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Abstract
Com base nas obras de O rei de Havana e Fabián e o caos, do autor contemporâneo cubano Pedro Juan Gutiérrez, discute-se as construções das masculinidades, ou seja, os diferentes aspectos sócio-historicamente atribuídos ao ser do “ser homem”. Para tal, retoma-se as considerações de Elisabeth Badinter, em XY: sobre a identidade masculina; de Kate Millet, em Política sexual; de Wilhelm Reich, em A revolução sexual e de Heleieth Saffioti, em O poder do macho. Focaliza-se a construção das identidades masculinas, sendo que essa reflete na sexualidade e na relação com o outro. Objetiva-se, portanto, reconhecer como, independentemente do sistema político adotado, as relações patriarcais determinam a diferenciação entre as condutas certas e as condenáveis, em determinados contextos, como ser gay na Cuba pós-revolução castrista, que levam às dissidências e à homofobia. Observa-se igualmente como essas determinações da masculinidade influenciam as relações entre homens e mulheres, assim como alicerçam-se em um frágil discurso que fundamenta as axiologias do ser homem.