Anderson Azevedo Mesquita, Maria Madalena de Aguiar Cavalcante
{"title":"A pandemia de Covid-19 no Brasil:","authors":"Anderson Azevedo Mesquita, Maria Madalena de Aguiar Cavalcante","doi":"10.53528/geoconexes.v4i2.143","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A pandemia de Covid-19 vitimou 7 milhões de pessoas atingindo mais de 185 países. Este estudo analisa como a complexidade socioeconômica regional se correlacionou com os efeitos da pandemia no Brasil. Metodologicamente, dados socioeconômicos e de saúde foram utilizados, a partir de indicadores do IBGE e as informações de saúde foram acessadas no DATASUS. As variáveis foram agrupadas em três categorias e a normalidade dos dados foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk, em conjunto com teste de correlação não paramétrico de Spearman. O poder de correlação foi avaliado a partir de coeficientes de intensidade, onde as correlações fortes foram regionalizadas em clusters, através de dendrogramas gerados pelo software \"Jamovi 2.4.5.0\", módulo \"snowCluster\". Os resultados revelaram que a proporção de pessoas com baixa renda apresentou forte correlação negativa com a incidência de Covid-19, isso sugere que regiões com renda baixa tiveram menor incidência da doença. Tal indicativo é surpreendente, porém essa associação contraintuitiva é elucidada pelo Nordeste, com baixos indicadores de renda, ter apresentado menor incidência. Os clusters indicaram que o Nordeste compartilha características homogêneas, demonstrando maior resiliência à pandemia, apesar de possuírem indicadores desfavoráveis, enquanto estados do Sul e Centro-Oeste, com melhores indicadores, mostraram maior vulnerabilidade","PeriodicalId":368584,"journal":{"name":"Geoconexões online","volume":"181 S471","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-03-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Geoconexões online","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.53528/geoconexes.v4i2.143","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 1
Abstract
A pandemia de Covid-19 vitimou 7 milhões de pessoas atingindo mais de 185 países. Este estudo analisa como a complexidade socioeconômica regional se correlacionou com os efeitos da pandemia no Brasil. Metodologicamente, dados socioeconômicos e de saúde foram utilizados, a partir de indicadores do IBGE e as informações de saúde foram acessadas no DATASUS. As variáveis foram agrupadas em três categorias e a normalidade dos dados foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk, em conjunto com teste de correlação não paramétrico de Spearman. O poder de correlação foi avaliado a partir de coeficientes de intensidade, onde as correlações fortes foram regionalizadas em clusters, através de dendrogramas gerados pelo software "Jamovi 2.4.5.0", módulo "snowCluster". Os resultados revelaram que a proporção de pessoas com baixa renda apresentou forte correlação negativa com a incidência de Covid-19, isso sugere que regiões com renda baixa tiveram menor incidência da doença. Tal indicativo é surpreendente, porém essa associação contraintuitiva é elucidada pelo Nordeste, com baixos indicadores de renda, ter apresentado menor incidência. Os clusters indicaram que o Nordeste compartilha características homogêneas, demonstrando maior resiliência à pandemia, apesar de possuírem indicadores desfavoráveis, enquanto estados do Sul e Centro-Oeste, com melhores indicadores, mostraram maior vulnerabilidade