{"title":"O desenvolvimento da autoria na Educação Básica: processos de escrita a partir de Virginia Woolf e Clarice Lispector","authors":"Samanta Samira Nogueira Rodrigues","doi":"10.5902/1984644471754","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este trabalho aborda processos de escrita e desenvolvimento de autoria a partir das reflexões de Virginia Woolf (2016), presentes em seu ensaio Profissões para mulheres, lido em 1931 para a inglesa Sociedade Nacional de Auxílio às Mulheres; e de Clarice Lispector (1999), em sete crônicas de seu livro A descoberta do mundo. Busca-se discutir autoria e estilo em processos de ensino cujos objetivos contemplem a busca por experiências reais com a linguagem, algo nem sempre priorizado no exercício da produção textual escolar. A fim de relacionar a criação textual na Educação Básica – considerado o descompasso entre documentos oficiais e realidade (aluno, ensino, professor e escola) – com as produções inerentes de quem tem a escrita como ofício, são acionadas enunciações sobre a (não) atuação de alunas e alunos em seus textos (Bernardo, 2012) e recomendações da Base Nacional Comum Curricular (Brasil, 2018) sobre o trabalho com o texto na sala de aula, especificamente sobre o que o documento entende por autoria.","PeriodicalId":509110,"journal":{"name":"Educação","volume":"49 5","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-03-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Educação","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5902/1984644471754","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este trabalho aborda processos de escrita e desenvolvimento de autoria a partir das reflexões de Virginia Woolf (2016), presentes em seu ensaio Profissões para mulheres, lido em 1931 para a inglesa Sociedade Nacional de Auxílio às Mulheres; e de Clarice Lispector (1999), em sete crônicas de seu livro A descoberta do mundo. Busca-se discutir autoria e estilo em processos de ensino cujos objetivos contemplem a busca por experiências reais com a linguagem, algo nem sempre priorizado no exercício da produção textual escolar. A fim de relacionar a criação textual na Educação Básica – considerado o descompasso entre documentos oficiais e realidade (aluno, ensino, professor e escola) – com as produções inerentes de quem tem a escrita como ofício, são acionadas enunciações sobre a (não) atuação de alunas e alunos em seus textos (Bernardo, 2012) e recomendações da Base Nacional Comum Curricular (Brasil, 2018) sobre o trabalho com o texto na sala de aula, especificamente sobre o que o documento entende por autoria.