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Abstract
Objetivo: revisar de forma sucinta a história do desenvolvimento e uso do lítio como psicofármaco. Metodologia: revisão narrativa, com levantamento de dados históricos ligados à descoberta do elemento e sua translação ao uso clínico. Resultados: a descoberta do lítio se deu no século XIX, sendo inicialmente explorado no campo da química inorgânica. Seu desenvolvimento como psicofármaco se deu de modo lento e permeado pela resistência do meio científico, mesmo com resultados promissores desde o início. A posterior regulação pelo US Food and Drug Administration foi marcada por polêmicas, visto que o órgão parecia ignorar as evidências científicas disponíveis. Mesmo com tantas adversidades, o lítio consolidou-se como uma das drogas mais importantes no tratamento do transtorno bipolar. Conclusão: o caso do lítio exemplifica muito bem as dificuldades no desenvolvimento e aprovação de medicamentos com baixo potencial de lucros. Os médicos devem estar atentos para julgar a indicação de medicações por sua eficácia clínica e não em função de fatores de mercado.