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Abstract
A partir da década de 1950, uma revisão crítica passou a problematizar as concepções urbanísticas modernas provocando uma mudança de conjuntura, ao adicionar ao movimento racionalista modelos abertos de expressões urbanas variadas. Questões como as preexistências ambientais e topográficas, a arquitetura vernacular, a expressividade de formas arquitetônicas orgânicas e escultóricas, a participação do destinatário e outros fatores, preponderaram nas metodologias urbanísticas direcionando para mudanças formais. A análise do projeto urbanístico da capital da Nigéria do arquiteto Lucio Costa, realizado em 1976, tem como objetivo avaliar a proposta inserida no debate da revisão do movimento moderno. Inicialmente, o artigo apresenta a contextualização no âmbito internacional e, posteriormente, as definições do projeto urbanístico da capital da Nigéria. Utilizou-se como suporte de pesquisa o projeto da capital da Nigéria, bem como sua documentação própria, o estudo comparativo com a morfologia do Plano Piloto de Brasília e as questões relativas à revisão do moderno. Ao verificarmos o projeto de Lucio Costa, é possível identificar que parte das questões dessa revisão foram incorporadas na formulação da proposta urbana para a capital da Nigéria.