Amanda Adir de Oliveira Serafim, S. Rodrigues, M. Brandão, L. Silva, Renata Bernardes Faria Campos, Elaine Toledo Pitanga Fernandes, C. Santos, Pedro Henrique Ferreira Marçal
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Abstract
Recentemente, as cepas de Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) apareceram como causa de infecções adquiridas na comunidade, em pacientes sem fatores de risco estabelecidos para infecção por esses patógenos. As cepas de CA-MRSA (Staphylococcus aureus resistente a meticilina adquiridas na comunidade) diferem das cepas hospitalares em sua sensibilidade a múltiplas classes de antimicrobianos e em suas características genéticas. A incidência de infecções por CA-MRSA tem aumentado e se tornando uma preocupação mundial. Destarte, o objetivo deste estudo é apresentar algumas considerações desse microrganismo, considerado um patógeno humano oportunista, que em crianças e pacientes jovens previamente saudáveis produzem principalmente infecções leves da pele e tecidos moles, mas também podem causar fasceíte e pneumonia necrotizante grave. A metodologia de pesquisa utilizada foi a revisão bibliográfica. Em conclusão, embora a presença de CA-MRSA ainda seja considerada rara no Brasil, o mais importante é seu reconhecimento realizando cultura e antibiograma de todos os abscessos e infecções da pele adquirida na comunidade, a fim de conhecer a etiologia e orientar o tratamento. Atualmente, as medidas de higiene e o estrito cumprimento das precauções de contato são as medidas mais eficazes para impedir a propagação de CA-MRSA.