{"title":"Crise Financeira ou Crise de Governança nas Universidades Estaduais Paulistas?","authors":"T. D. Z. Atvars","doi":"10.51341/cgg.v26i3.3141","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo: Analisar, com base nos requisitos da boa governança pública, a resiliência das três universidades públicas paulistas (UPP), USP, Unesp e Unicamp a novas crises financeiras.\nMétodo: Utiliza os princípios basilares da autonomia com vinculação orçamentária das UPP e aborda o papel das Controladorias Gerais (CG) e dos Sistemas de Controle Interno (SCI) como órgãos de suporte à tomada de decisões em um modelo de governança que utiliza de análises de risco como informação estratégica.\nOriginalidade/Relevância: Pela primeira vez é apresentada uma análise comparativa das medidas pos-facto nas três UPP categorizadas com os requisitos de boa governança pública, concluindo-se que essas universidades estão em estágios diferentes de mudanças na governança.\nResultados: Mostra que a crise financeira vivenciada pelas três UPP decorreu da concomitância da crise financeira do país e da expansão desmesurada das despesas das universidades sem uma adequada análise de riscos. Com base nas informações disponíveis em portais abertos, constata-se que USP efetivamente implantou a CG e o SCI como uma das medidas pos-facto, porém no geral, ainda predominam critérios político-corporativos internos nas decisões sobre expansão das despesas.\nContribuições teóricas/Metodológicas: Demonstra a relevância das CG e dos SCI na governança de universidades públicas com autonomia e vinculação orçamentária.\nContribuições sociais/gestão: A principal contribuição é a de demonstrar a importância da interação mais efetiva com stakeholders externos nas decisões institucionais, em contraposição ao atual modelo de decisões orientadas primordialmente por critérios político/corporativos internos.","PeriodicalId":142135,"journal":{"name":"Contabilidade Gestão e Governança","volume":"27 21","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-02-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Contabilidade Gestão e Governança","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51341/cgg.v26i3.3141","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Objetivo: Analisar, com base nos requisitos da boa governança pública, a resiliência das três universidades públicas paulistas (UPP), USP, Unesp e Unicamp a novas crises financeiras.
Método: Utiliza os princípios basilares da autonomia com vinculação orçamentária das UPP e aborda o papel das Controladorias Gerais (CG) e dos Sistemas de Controle Interno (SCI) como órgãos de suporte à tomada de decisões em um modelo de governança que utiliza de análises de risco como informação estratégica.
Originalidade/Relevância: Pela primeira vez é apresentada uma análise comparativa das medidas pos-facto nas três UPP categorizadas com os requisitos de boa governança pública, concluindo-se que essas universidades estão em estágios diferentes de mudanças na governança.
Resultados: Mostra que a crise financeira vivenciada pelas três UPP decorreu da concomitância da crise financeira do país e da expansão desmesurada das despesas das universidades sem uma adequada análise de riscos. Com base nas informações disponíveis em portais abertos, constata-se que USP efetivamente implantou a CG e o SCI como uma das medidas pos-facto, porém no geral, ainda predominam critérios político-corporativos internos nas decisões sobre expansão das despesas.
Contribuições teóricas/Metodológicas: Demonstra a relevância das CG e dos SCI na governança de universidades públicas com autonomia e vinculação orçamentária.
Contribuições sociais/gestão: A principal contribuição é a de demonstrar a importância da interação mais efetiva com stakeholders externos nas decisões institucionais, em contraposição ao atual modelo de decisões orientadas primordialmente por critérios político/corporativos internos.