Ana Maria Isar dos Santos Gomes, Gabriela Maria da Silva, Gabriela Pissante Cardoso, Luzia Iara Pfeifer
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Abstract
Introdução: Atualmente, o curso de Terapia Ocupacional no Brasil mantém-se majoritariamente em modalidade presencial, priorizando as aulas práticas e os estágios presenciais como formas de ensino essenciais para o aluno compreender o real funcionamento prático da profissão. Todavia, a utilização da modalidade de ensino remoto, impulsionados pelo isolamento da pandemia da COVID-19, têm gerado preocupações sobre o aprendizado do curso. Objetivo: Avaliar os prejuízos da implementação do ensino remoto e as possíveis implicações para os cursos de graduação em Terapia Ocupacional de universidades brasileiras, através da percepção de discentes e docentes da área. Métodos: Estudo exploratório por meio de levantamento de dados, com abordagem quanti-qualitativa, utilizando Formulário Google®. Os dados foram contabilizados, analisando as concepções e opiniões dos participantes sobre os prejuízos gerados pelo ensino remoto no aprendizado destes. Resultados: Foram contatadas 32 universidades, contando com 216 participantes, sendo 178 discentes e 38 docentes. Do total de respostas, 72,8% foram classificadas e utilizadas como base para a análise. Entre os discentes, 58,7% afirmaram que o ensino remoto causa prejuízo na formação acadêmica e profissional, e 44% dos docentes destacaram o prejuízo na interação social. Conclusões: O aumento de discussões sobre a oferta de cursos da saúde em modalidade remoto, fomentadas pela implementação emergencial do ensino remoto, devem ser desmotivadas, buscando evidenciar o caráter preocupante e prejudicial da implementação desta modalidade nos cursos da área da saúde, que necessitam de atividades e intervenções práticas em conjunto com docentes, pacientes e pares.
Palavra-chave: Ensino Online. Terapia Ocupacional. Aprendizagem.