{"title":"“NO RUMO DAS NUVENS FUGIDAS”: A CRIANÇA MIGRANTE NORDESTINA NAS FOTORREPORTAGENS DA REVISTA O CRUZEIRO","authors":"Márcio Douglas De Carvalho e Silva","doi":"10.55028/th.v13i25.18760","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Na década de 1950, observou-se acentuado índice migratório de nordestinos para os grandes centros urbanos do Brasil, notadamente importantes cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Para chegarem ao destino desejado, quase sempre utilizavam meios de transportes precários conhecidos como pau de arara. Dada a grande empreitada de resistência empreendida nesses caminhões, homens, mulheres e crianças foram alvos dos olhares da imprensa da época, que divulgava, entre outros aspectos, a condição de vida dessas pessoas no percurso e após a chegada, algo que se estendia por semanas. Um desses veículos de comunicação foi a revista O Cruzeiro, que produziu uma série de fotorreportagens dando ênfase nas imagens divulgadas, aos rostos das mulheres nordestinas e igualmente ao sofrimento de crianças migrantes, que em alguns casos, não resistindo à jornada, iam a óbito no percurso. É partindo disso, que este texto tem como objetivo analisar a migração de crianças nordestinas por meio das fotorreportagens da revista O Cruzeiro, utilizando como fonte, sete edições publicadas no referido veículo de comunicação entre os anos de 1951, 1952 e 1955.","PeriodicalId":335903,"journal":{"name":"Revista Trilhas da História","volume":" 27","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-01-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Trilhas da História","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.55028/th.v13i25.18760","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Na década de 1950, observou-se acentuado índice migratório de nordestinos para os grandes centros urbanos do Brasil, notadamente importantes cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Para chegarem ao destino desejado, quase sempre utilizavam meios de transportes precários conhecidos como pau de arara. Dada a grande empreitada de resistência empreendida nesses caminhões, homens, mulheres e crianças foram alvos dos olhares da imprensa da época, que divulgava, entre outros aspectos, a condição de vida dessas pessoas no percurso e após a chegada, algo que se estendia por semanas. Um desses veículos de comunicação foi a revista O Cruzeiro, que produziu uma série de fotorreportagens dando ênfase nas imagens divulgadas, aos rostos das mulheres nordestinas e igualmente ao sofrimento de crianças migrantes, que em alguns casos, não resistindo à jornada, iam a óbito no percurso. É partindo disso, que este texto tem como objetivo analisar a migração de crianças nordestinas por meio das fotorreportagens da revista O Cruzeiro, utilizando como fonte, sete edições publicadas no referido veículo de comunicação entre os anos de 1951, 1952 e 1955.