Lívia Barbosa Cavalcanti, Cáio César Nogueira Martins, Giovanna Rodrigues Lira, Helena Alessandrine Santiago Quintino, João Pedro de Almeida Roque Lisboa, L. Costa, Brícia Maia Leite Dantas, Ludmila Nogueira da Silva, H. R. S. E. Silva
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Abstract
Objetivo. Esta revisão de escopo busca comparar a eficácia e os efeitos colaterais e adversos das técnicas de Estimulação do Nervo Vago (ENV) e da Estimulação Cerebral Profunda (ECP) no tratamento da epilepsia refratária. Método. A pergunta de pesquisa elaborada a partir da metodologia Population/Patient/Problem, Intervention, Control/Comparison, Outcome (PICO) norteou a busca nas bases de dados BVS, SciELO e MEDLINE/PubMed. Resultados. 164 artigos foram identificados, mas apenas 7 deles foram incluídos. As técnicas de neuroestimulação foram analisadas em sua eficácia a partir do percentual de redução de crises convulsivas em um período de tempo, sendo observadas de forma isolada, combinada, ou comparando-as entre si. Em ambas as técnicas o percentual de eficácia aumenta com o tempo. Ademais, apesar de seu uso combinado não ser, aparentemente, prejudicial, não existem evidências suficientes para sustentar que tal aplicação fornece melhores resultados. Por último, foi notado que, apesar de a eficácia aparentar ser maior no ECP, ainda são necessários mais estudos para confirmar tal afirmativa. Conclusão. Embora a ENV seja associada a menos efeitos colaterais, a ECP tende a ser mais eficaz na redução das crises epilépticas em casos de epilepsia refratária. A escolha entre essas abordagens deve ser personalizada, considerando as necessidades individuais dos pacientes e os riscos associados a cada técnica.