{"title":"Reforma e contrarreforma contemporâneas: a disputa pelo poder por meio da política","authors":"Késia Milléri Pinto, Valdir Stephanini","doi":"10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/ciencia-da-religiao/reforma-e-contrarreforma","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Desde a antiguidade a religião se faz presente na vida humana. A crença em um poder superior é o que faz o homem seguir a sua jornada nessa vida. No entanto, é perceptível observar que desde sempre as religiões foram utilizadas como forma de controle social político e econômico. Na Antiguidade, egípcios, gregos e romanos se utilizavam da crença nas divindades para controlar seus povos. A Igreja Católica durante muitos séculos foi detentora absoluta do poder e se utilizava do medo como forma de manutenção da ordem. Na Idade Média ela ditava, por exemplo, obras literárias que podiam ou não ser lidas e quem fosse pego de posse de alguma delas era condenado à morte. Esse grande poder do catolicismo fez surgir na população europeia indivíduos como Lutero e Calvin que questionavam a forma como a Igreja de Roma trabalhava e seus ideais levaram à Reforma Protestante e, posteriormente, à Contrarreforma. Atualmente, observa-se, de modo menos intenso, a disputa pelo poder entre a Igreja Católica e as igrejas protestantes. Com o tempo, os movimentos religiosos começaram a perceber que a inclusão na política brasileira seria a melhor forma de lutar pelas suas convicções e ideais e, obviamente, pelo poder político, econômico e social. Não obstante, hoje o Congresso Nacional apresenta a maior bancada evangélica da história do Brasil.","PeriodicalId":21237,"journal":{"name":"Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento","volume":"121 14","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-01-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/ciencia-da-religiao/reforma-e-contrarreforma","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Desde a antiguidade a religião se faz presente na vida humana. A crença em um poder superior é o que faz o homem seguir a sua jornada nessa vida. No entanto, é perceptível observar que desde sempre as religiões foram utilizadas como forma de controle social político e econômico. Na Antiguidade, egípcios, gregos e romanos se utilizavam da crença nas divindades para controlar seus povos. A Igreja Católica durante muitos séculos foi detentora absoluta do poder e se utilizava do medo como forma de manutenção da ordem. Na Idade Média ela ditava, por exemplo, obras literárias que podiam ou não ser lidas e quem fosse pego de posse de alguma delas era condenado à morte. Esse grande poder do catolicismo fez surgir na população europeia indivíduos como Lutero e Calvin que questionavam a forma como a Igreja de Roma trabalhava e seus ideais levaram à Reforma Protestante e, posteriormente, à Contrarreforma. Atualmente, observa-se, de modo menos intenso, a disputa pelo poder entre a Igreja Católica e as igrejas protestantes. Com o tempo, os movimentos religiosos começaram a perceber que a inclusão na política brasileira seria a melhor forma de lutar pelas suas convicções e ideais e, obviamente, pelo poder político, econômico e social. Não obstante, hoje o Congresso Nacional apresenta a maior bancada evangélica da história do Brasil.