{"title":"Efeitos da distração cognitiva sobre os sintomas de ansiedade de pacientes em uma unidade de terapia intensiva","authors":"Filipe Casati Viana, Graziela Sousa Nogueira","doi":"10.55892/jrg.v7i14.908","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Uma internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pode impactar a saúde mental dos pacientes, sendo alterações psicológicas comuns neste contexto, incluindo elevados índices de ansiedade, o que remete a relevância de estratégias de intervenção. O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos da distração cognitiva sobre a ansiedade de pacientes internados em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O delineamento da pesquisa foi quase-experimental, sendo um ensaio clínico não randomizado. Participaram 21 pacientes conscientes internados em uma UTI pública do Distrito Federal-DF. Os instrumentos utilizados na investigação incluíram: 1) entrevista inicial, abordando o diagnóstico atual, antecedentes clínicos pessoais e avaliação do estado mental do paciente; 2) questionário complementar pré-intervenção, por meio do qual foi realizada avaliação da ansiedade e; 3) questionário complementar pós-intervenção. Com relação aos resultados foi observado moderado nível de ansiedade dos pacientes antes da realização de qualquer intervenção (Md = 8, em uma escala de 0-10, onde 0 = sem ansiedade e 10 = intensa ansiedade). Após a aplicação da distração cognitiva, houve redução estatisticamente significativa importante dos escores de ansiedade (Md = 5), conforme o teste dos postos de sinais de Wilcoxon (z = -3,72, p< 0,001), sugerindo a efetividade da proposta de intervenção empregada. Assim, destaca-se a importância de estratégias não farmacológicas, tais como a distração cognitiva, como um recurso a ser utilizado no contexto de UTIs para promoção da humanização e saúde mental dos pacientes.","PeriodicalId":108768,"journal":{"name":"Revista JRG de Estudos Acadêmicos","volume":"45 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-01-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista JRG de Estudos Acadêmicos","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.55892/jrg.v7i14.908","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Uma internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pode impactar a saúde mental dos pacientes, sendo alterações psicológicas comuns neste contexto, incluindo elevados índices de ansiedade, o que remete a relevância de estratégias de intervenção. O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos da distração cognitiva sobre a ansiedade de pacientes internados em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O delineamento da pesquisa foi quase-experimental, sendo um ensaio clínico não randomizado. Participaram 21 pacientes conscientes internados em uma UTI pública do Distrito Federal-DF. Os instrumentos utilizados na investigação incluíram: 1) entrevista inicial, abordando o diagnóstico atual, antecedentes clínicos pessoais e avaliação do estado mental do paciente; 2) questionário complementar pré-intervenção, por meio do qual foi realizada avaliação da ansiedade e; 3) questionário complementar pós-intervenção. Com relação aos resultados foi observado moderado nível de ansiedade dos pacientes antes da realização de qualquer intervenção (Md = 8, em uma escala de 0-10, onde 0 = sem ansiedade e 10 = intensa ansiedade). Após a aplicação da distração cognitiva, houve redução estatisticamente significativa importante dos escores de ansiedade (Md = 5), conforme o teste dos postos de sinais de Wilcoxon (z = -3,72, p< 0,001), sugerindo a efetividade da proposta de intervenção empregada. Assim, destaca-se a importância de estratégias não farmacológicas, tais como a distração cognitiva, como um recurso a ser utilizado no contexto de UTIs para promoção da humanização e saúde mental dos pacientes.