Carla Maria Correia Fernandes, Andre Ricardo Ribas Freitas
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Abstract
A tuberculose (TB) representa um paradoxo: uma doença passível de prevenção, tratamento e cura, que persiste como um grande problema de saúde pública mundial pro acometer populações social e historicamente fragilizadas, com estreita relação com a desigualdade de renda, maior de taxa de migração, maior proporção de pobres de cor de pele ou raça não branca e maiores coeficientes de coinfecção HIV/tuberculose. Diante desse cenário, considerando os dados epidemiológicos constantes no SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) percebemos a necessidade de verificar um grande entrave ao controle dessa doença que é a interrupção do tratamento. A proporção de interrupção do tratamento é variável entre os países. Segundo a OMS, em 2018 a Europa e as Américas apresentaram altas taxas de interrupção de tratamento, sendo nas Américas uma proporção em torno de 8% - o tolerável é até 5%.