Ivana Tito Sousa, Diogo De Souza Ferraz, Rafael Lima de Carvalho, Alan Medeiros da Silva, Luís Gonzaga Medeiros de Figueredo Júnior, Boanerges Siqueira D Albuquerque Junior, Silvia Correa Santos
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Abstract
A recuperação dos solos halomórficos da região Nordeste brasileira está condicionada à redução das concentrações dos sais dissolvidos e do sódio trocável, na magnitude que possibilite o crescimento e a produção vegetal. Por essa razão, objetivou-se, com este trabalho, avaliar o efeito de corretivos químicos, na recuperação de um solo salino-sódico, cultivado com Pithecellobium dulce. Dois experimentos foram conduzidos, em ambiente protegido, utilizando-se amostras de um solo salino-sódico, da camada de 0-20 cm, acondicionados em vasos, preenchidos com 3 dm3 do solo. O primeiro experimento constou de três tratamentos de correção do solo: sem corretivo (SC), gesso agrícola na dose de 100% da necessidade de gesso (G) e enxofre elementar (S), com 10 repetições. No segundo experimento, avaliou-se o crescimento inicial da espécie arbórea, em função de três tratamentos referentes à correção do solo do primeiro experimento, e um tratamento com substrato não salino, com seis repetições. A aplicação de gesso agrícola melhorou quimicamente o solo salino-sódico estudado, sobretudo, diminuindo a percentagem de sódio trocável. A adição do enxofre elementar foi eficiente na redução da alcalinidade e salinidade do solo. O tratamento com gesso proporcionou aumentos significativos na altura e no incremento em altura das plantas, em relação ao tratamento sem corretivo, e na altura, no diâmetro do coleto e massa da matéria seca das raízes, em relação ao tratamento com enxofre. No entanto, o ambiente edáfico mais equilibrado quimicamente favoreceu um maior crescimento das plantas no substrato não salino.