Heloysa Waleska Soares Fernandes, Bárbara Maria Lopes da Silva Brandão, Tamires Paula Gomes Medeiros, Eduarda Cordeiro D'Oliveira Alves, Luana Rodrigues de Almeida, Rafaella Queiroga Souto
{"title":"ANÁLISE DO ESTADO COGNITIVO DE PESSOAS IDOSAS HOSPITALIZADAS","authors":"Heloysa Waleska Soares Fernandes, Bárbara Maria Lopes da Silva Brandão, Tamires Paula Gomes Medeiros, Eduarda Cordeiro D'Oliveira Alves, Luana Rodrigues de Almeida, Rafaella Queiroga Souto","doi":"10.31011/reaid-2023-v.97-n.4-art.2089","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: Durante o processo de envelhecimento, algumas funções cognitivas se mantêm estáveis e outras demonstram declínio. O indivíduo começa a apresentar sintomas neurológicos que muitas vezes são encarados como normais pelos familiares, devido ao estereótipo da velhice, porém, deve-se obter um histórico completo para se certificar corretamente acerca do estado cognitivo da pessoa idosa. Objetivo: analisar o estado cognitivo de pessoas idosas hospitalizadas e suas características sociodemográficas. Método: estudo quantitativo, transversal, realizado em dois hospitais universitários do estado da Paraíba. A coleta de dados ocorreu durante o período de agosto de 2019 a julho de 2020. Foi utilizado os questionários Brazil Old Age Schedule e o Mini Exame do Estado Mental. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial. Resultados: na avaliação do estado cognitivo por domínios, a recordação demonstrou menor escore (1,0), enquanto o domínio orientação, maior escore (8,0). Verificou-se dentre aqueles com déficit cognitivo, 67,4% eram mulheres, 53,3% tinham idade acima de 70 anos, 69,6% tinham escolaridade acima de três anos, 57,6% não tinham companheiro, contudo, 84,8% moravam com alguém e 78,3% recebiam entre um e dois salários mínimos. Somente o estado civil obteve significância estatística (p = 0,031). Conclusão: com o avanço da idade, maior o déficit cognitivo. Por outro lado, à medida que os anos de estudo e renda aumentam, menor o déficit cognitivo, o gênero tem efeito sobre domínio de atenção e cálculo, de modo que os homens idosos demonstraram maiores índices em comparação às mulheres.","PeriodicalId":484798,"journal":{"name":"Revista Enfermagem Atual In Derme","volume":"8 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-01-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Enfermagem Atual In Derme","FirstCategoryId":"0","ListUrlMain":"https://doi.org/10.31011/reaid-2023-v.97-n.4-art.2089","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Introdução: Durante o processo de envelhecimento, algumas funções cognitivas se mantêm estáveis e outras demonstram declínio. O indivíduo começa a apresentar sintomas neurológicos que muitas vezes são encarados como normais pelos familiares, devido ao estereótipo da velhice, porém, deve-se obter um histórico completo para se certificar corretamente acerca do estado cognitivo da pessoa idosa. Objetivo: analisar o estado cognitivo de pessoas idosas hospitalizadas e suas características sociodemográficas. Método: estudo quantitativo, transversal, realizado em dois hospitais universitários do estado da Paraíba. A coleta de dados ocorreu durante o período de agosto de 2019 a julho de 2020. Foi utilizado os questionários Brazil Old Age Schedule e o Mini Exame do Estado Mental. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial. Resultados: na avaliação do estado cognitivo por domínios, a recordação demonstrou menor escore (1,0), enquanto o domínio orientação, maior escore (8,0). Verificou-se dentre aqueles com déficit cognitivo, 67,4% eram mulheres, 53,3% tinham idade acima de 70 anos, 69,6% tinham escolaridade acima de três anos, 57,6% não tinham companheiro, contudo, 84,8% moravam com alguém e 78,3% recebiam entre um e dois salários mínimos. Somente o estado civil obteve significância estatística (p = 0,031). Conclusão: com o avanço da idade, maior o déficit cognitivo. Por outro lado, à medida que os anos de estudo e renda aumentam, menor o déficit cognitivo, o gênero tem efeito sobre domínio de atenção e cálculo, de modo que os homens idosos demonstraram maiores índices em comparação às mulheres.