A HETEROTOPIA DO FESTEJAR COMO FORMA DE RESISTÊNCIA E SUBJETIVAÇÃO HOMOSSEXUAL PELAS LENTES DO CINEMA: UMA ANÁLISE DE DISCURSOS DOS FILMES MADAME SATÃ (2001) E HOJE EU QUERO VOLTAR SOZINHO (2014)
{"title":"A HETEROTOPIA DO FESTEJAR COMO FORMA DE RESISTÊNCIA E SUBJETIVAÇÃO HOMOSSEXUAL PELAS LENTES DO CINEMA: UMA ANÁLISE DE DISCURSOS DOS FILMES MADAME SATÃ (2001) E HOJE EU QUERO VOLTAR SOZINHO (2014)","authors":"Rafael Marcurio Da Cól, Diego de Freitas Ungari","doi":"10.61358/policromias.v8i1.56275","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Esse artigo resulta da junção de duas pesquisas de mestrado já desenvolvidas, tendo de um lado, uma investigação das festas e festividades entendidas como discursos e heterotopias advindas de dissertação no campo do saber da História e, de outro, discussões advindas do campo do saber da análise dos discursos a respeito das transformações das subjetividades homossexuais no cinema brasileiro. Objetivamos a partir dos Estudos Discursivos Foucaultianos e da Teoria da História e História da Historiografia: a) compreender como as festas podem ser entendidas tanto como discurso quanto heterotopias; b) perceber como os ambientes funcionam como forma de resistência e subjetivação; c) analisar as formas de controle sob o corpo da subjetividade homossexual retratada no cinema. Assim, podemos pensar o espaço das festas como formas de sociabilidade e subjetivação desses corpos. Concluímos, por fim, que estes outros espaços se justapõem dentro do cinema brasileiro e isso nos faz refletir sobre como as festas são lugares de interação e metamorfose destas subjetividades, pois ao se encontrarem produzem uma síntese de seus gestos, crenças e valores.","PeriodicalId":507536,"journal":{"name":"Policromias - Revista de Estudos do Discurso, Imagem e Som","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-06-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Policromias - Revista de Estudos do Discurso, Imagem e Som","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.61358/policromias.v8i1.56275","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Esse artigo resulta da junção de duas pesquisas de mestrado já desenvolvidas, tendo de um lado, uma investigação das festas e festividades entendidas como discursos e heterotopias advindas de dissertação no campo do saber da História e, de outro, discussões advindas do campo do saber da análise dos discursos a respeito das transformações das subjetividades homossexuais no cinema brasileiro. Objetivamos a partir dos Estudos Discursivos Foucaultianos e da Teoria da História e História da Historiografia: a) compreender como as festas podem ser entendidas tanto como discurso quanto heterotopias; b) perceber como os ambientes funcionam como forma de resistência e subjetivação; c) analisar as formas de controle sob o corpo da subjetividade homossexual retratada no cinema. Assim, podemos pensar o espaço das festas como formas de sociabilidade e subjetivação desses corpos. Concluímos, por fim, que estes outros espaços se justapõem dentro do cinema brasileiro e isso nos faz refletir sobre como as festas são lugares de interação e metamorfose destas subjetividades, pois ao se encontrarem produzem uma síntese de seus gestos, crenças e valores.