V. J. B. D. Lima, Ewertom Cordeiro Gomes, Epitácio Leite Rolim Filho, Henrique José Alves Malheiros Júnior, Thiago Danillo Rodrigues de Almeida, Ana Patrícia Montebello Bahé, Silvana Cristina de Melo Rocha
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Abstract
A amputação de um membro se reveste de maior dramaticidade e limitações sensório-motoras em pacientes jovens, assim como, na população adulta ou idosa com comorbidades. Objetivo: Traçar o perfil demográfico e epidemiológico dos pacientes atendidos em um grande centro de referência em reabilitação em Pernambuco. Métodos: Realizou-se um estudo de corte transversal com revisão de prontuários ativos. Os resultados foram tratados pelo Microsoft Excel® e o programa utilizado para os cálculos estatísticos foi o IBM® SPSS® na versão 23. Resultados: Observou-se idade média de 48,36 anos, gênero masculino (76,6%), casados (47,7%), ensino fundamental (64,8%) e oriundos de todas as regiões do estado. Quanto à amputação, sem predileção por lado, mais frequente nos membros inferiores transfemoral (55,1%), cotos de comprimento variável e causas vasculares e traumáticas mais frequentes. No exame físico, cotos em condições de reabilitação, utilização de aditamento comunitário ou domiciliar na primeira consulta e sem uso prévio de prótese. Em 83,6% dos casos, os pacientes usavam sua prótese mais de 7h/dia e 58,6% possuíam marcha independente na comunidade, com durabilidade da prótese em até 36 meses (75,8%). Conclusão: A amputação ocorre em idade jovem, sendo os homens mais acometidos, as doenças vasculares e acidentes envolvendo veículos motorizados são as principais causas, as cirurgias ocorrem mais nas diáfises ósseas. O tempo de terapias foi efetivo. Fazem-se necessárias políticas públicas que agilizem o acesso do paciente a centros especializados e desses aos centros de reabilitação e para melhoria dos materiais e componentes que compõem as próteses oferecidas pelo SUS.