Michael Douglas Dos Santos, Lucas Rodrigues Do Carmo
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Abstract
O presente artigo tem por objetivo debruçar-se sobre as questões éticas que envolvem as atividades relacionadas às instituições museais, seja no Museu Histórico, ou qualquer outra instituição de memória. Designadamente esses lugares de memórias (NORA, 1993) constituem-se como espaços que apresentam as histórias pertencentes à sua comunidade local. Porém, denota-se que esse exercício de representação do passado não é neutro ou despropositado, pelo contrário, recorta, seleciona, inclui e exclui. Desse modo, atentemos-nos à formação de acervos museológicos e quais impactos podem causar nas narrativas apresentadas nesses espaços de memórias. Ademais, tomaremos como ponto de partida para essas observações a dissertação do historiador Daniel Guerra, intitulada Do museu histórico ao biográfico: uma proposta de requalificação do Museu Couros de Formosa (1996-2019), pois entendemos que a instituição intenta resguardar e autenticar uma memória local (GUIRRA, 2022), porém na formação do acervo dessa instituição, quais memórias e histórias foram selecionadas para constituir o acervo museológico? Quais identidades alçam a justiça social (FRASER, 2007) nesse espaço de memória?