Thamiris Monteiro de Oliveira, Cristiane De Souza Siqueira Pereira, Rebeca Nascimento Alves, Adriana Lau da Silva Martins, Matheus Ávila e Silva
{"title":"Estudo da substituição parcial do polietileno por polímero feito com fibra de bananeira em fraldas descartáveis","authors":"Thamiris Monteiro de Oliveira, Cristiane De Souza Siqueira Pereira, Rebeca Nascimento Alves, Adriana Lau da Silva Martins, Matheus Ávila e Silva","doi":"10.47385/cadunifoa.v18.n52.4667","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"As fraldas e absorventes descartáveis têm sido um fator intrigante quanto à sustentabilidade. O Brasil é o terceiro maior consumidor de fraldas descartáveis do mundo, podendo chegar a vender 250 fraldas por segundo, e uma criança no seu primeiro ano de vida pode utilizar até 2500 fraldas. Esse resíduo irá para diversos lixões e aterros sanitários do país e levará cerca de 400 a 500 anos para se decompor. Diante da problemática citada, este artigo tem como objetivo propor a substituição do polietileno convencional por um biopolímero produzido à base de fibra de bananeira. O processo de obtenção do bioplástico consistiu na adição de diferentes proporções de amido de milho à polpa da fibra da bananeira, além do acréscimo de 10 mL de suco de limão, 10 mL de glicerina (99 %) e 250 mL de água destilada, com controle da temperatura de cozimento a 80ºC por 15 minutos. Após esse processo, formou-se um gel que foi submetido à análise das propriedades físicas, como resistência à água e elasticidade. Conclui-se que o material é resistente à água, impermeável e maleável, sendo o bioplástico um material promissor. Em consequência, a nova fralda terá menor tempo de decomposição na natureza, causando menor impacto ambiental no planeta, além de conter compostos biodegradáveis e não tóxicos, podendo ser usada por recém-nascidos e outros.","PeriodicalId":164718,"journal":{"name":"Cadernos UniFOA","volume":"160 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-08-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Cadernos UniFOA","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v18.n52.4667","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
As fraldas e absorventes descartáveis têm sido um fator intrigante quanto à sustentabilidade. O Brasil é o terceiro maior consumidor de fraldas descartáveis do mundo, podendo chegar a vender 250 fraldas por segundo, e uma criança no seu primeiro ano de vida pode utilizar até 2500 fraldas. Esse resíduo irá para diversos lixões e aterros sanitários do país e levará cerca de 400 a 500 anos para se decompor. Diante da problemática citada, este artigo tem como objetivo propor a substituição do polietileno convencional por um biopolímero produzido à base de fibra de bananeira. O processo de obtenção do bioplástico consistiu na adição de diferentes proporções de amido de milho à polpa da fibra da bananeira, além do acréscimo de 10 mL de suco de limão, 10 mL de glicerina (99 %) e 250 mL de água destilada, com controle da temperatura de cozimento a 80ºC por 15 minutos. Após esse processo, formou-se um gel que foi submetido à análise das propriedades físicas, como resistência à água e elasticidade. Conclui-se que o material é resistente à água, impermeável e maleável, sendo o bioplástico um material promissor. Em consequência, a nova fralda terá menor tempo de decomposição na natureza, causando menor impacto ambiental no planeta, além de conter compostos biodegradáveis e não tóxicos, podendo ser usada por recém-nascidos e outros.