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Abstract
O artigo propõe uma reflexão inicial sobre modernismos queer no Brasil, mais especificamente, nos cenários culturais, intelectuais e artísticos da cidade do Rio de Janeiro (RJ) que ganharam corpo a partir dos anos 1920. Em sua primeira parte, o texto apresenta uma revisão crítica de um conjunto de estudos norte-americanos e europeus sobre modernismos e modernismos queer que foram produzidos a partir dos anos 1990. Em um segundo momento, o artigo se detém em conectar de maneira preambular a vida e a obra de artistas como Lúcio Cardoso, Mário Peixoto, Alberto Cavalcanti e Farnese de Andrade, quatro artistas de gênero e/ou sexualidades dissidentes que viveram e/ou passaram pela capital fluminense e que poderiam, mais do que serem estudados de forma isolada, serem constelados enquanto um conjunto de modernistas queer que ficaram à margem do cânone do modernismo brasileiro. Desse modo, o artigo se apresenta como uma primeira tentativa de suprir uma carência de estudos a respeito dos laços entre estudos queer e modernismos no Brasil, sobretudo ampliar a estreita bibliografia a respeito das possíveis sensibilidades articuladoras de problemas éticos e estéticos dos modernismos queer.