Geneia Lucas dos Santos, Carla Aparecida Feijó, Joel Haroldo Baade, Daniela Misturini
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Abstract
O objetivo deste artigo foi identificar a percepção de frequência do assédio moral e seu impacto afetivo no trabalho, visando contribuir na prevenção nas organizações. A metodologia utilizada foi quanti, do tipo descritiva, de levantamento (survey), com uso de duas escalas validadas no Brasil: a EP-AMT e EIA-AMT. A determinação do universo constituiu-se de homens e mulheres que estiveram ativos no mercado de trabalho nos últimos quatro anos. A análise de dados foi através do software SPSS 22 e planilhas do Microsoft Excel. Resultados com relação a EP-AMT: 66,91% (nível profissional) e 81,36% (nível pessoal) disseram que nunca ou quase nunca perceberam assédio moral. Dentre os considerados que sofreram assédio moral, apenas 3,79% no nível profissional e 4,69% na esfera pessoal. Na EIA-AMT em 65,68% não houve impactos afetivos, 16,33% tiveram pouco impacto e 17,99% apresentaram fortes impactos afetivos com relação ao assédio sofrido. O assédio moral ainda tem sido pouco falado e combatido e ações preventivas precisam ser instituídas, bem como dispositivos que auxiliem o assediado a denunciar, situação que não pode ser resolvida apenas na esfera individual, mas na coletiva é possível.