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Abstract
Neste artigo, discutimos os desafios da formação inicial e continuada de professores a partir do debate da educação emancipatória, da cultura como potencial de liberdade e da importância de parcerias colaborativas interinstitucionais para implementação de políticas públicas de formação docente. Por meio de um estudo teórico-conceitual motivado por problematizações do Grupo de Pesquisa CNPq Culturas, Parcerias e Educação do Campo. Pautados em análises de políticas públicas da educação brasileira, focamos na articulação de lutas coletivas dos trabalhadores do campo e das cidades por direitos sociais preconizados pela educação popular, com base no diálogo libertador de Paulo Freire (1987), perante às demandas da formação docente. A partir desse estudo, defendemos a tese de que a formação de professores, quando contempla as especificidades dos territórios campesinos, promove uma educação conforme a realidade, a cultura e a diversidade das populações do campo, proporcionando uma práxis educativa intercultural crítica e decolonial.