{"title":"“UM RASCUNHO DO PRAZER EM MIM”: CORPO, MÍDIA E IMAGENS ENDÓGENAS E EXÓGENAS NO VIDEOCLIPE PAGAN POETRY DE BJÖRK","authors":"Gabriel Holanda Monteiro, F. Parode","doi":"10.61358/policromias.v8i2.55961","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A seguinte pesquisa dedica-se a analisar, a partir do videoclipe Pagan Poetry (2001) de Björk, a dinâmica da tríade “corpo, mídia e imagem” proposta pelo teórico das imagens Hans Belting, bem como a materialização do que o autor chama de imagens endógenas (internas, mentais) e exógenas (físicas, materiais). Supondo que existam formas de representar imagens endógenas e exógenas em uma obra audiovisual pop que também articule a tríade de Belting, aplica-se o método analítico para videoclipes pop proposto por Thiago Soares e Jeder Janotti Junior para o exame das cenas audiovisuais. O trabalho conta com reflexões em torno das teorias da imagem, dos estudos sobre música pop e de pesquisas que envolvem o trabalho da artista. O estudo revela que o experimentalismo na música pop permite que as potencialidades discursivas da imagem e do corpo sejam exploradas nos videoclipes e que a endogenia e a exogenia imagéticas podem ser figurativamente representadas, no caso de Pagan Poetry, por meio da articulação entre o abstrato e o concreto. Complementarmente, observa-se no filme Dancer In The Dark (2000), estrelado por Björk, postulados que também corroboram com reflexões acerca dos fundamentos epistêmicos para uma compreensão teórica da relação corpo-mídia-imagem.","PeriodicalId":507536,"journal":{"name":"Policromias - Revista de Estudos do Discurso, Imagem e Som","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-10-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Policromias - Revista de Estudos do Discurso, Imagem e Som","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.61358/policromias.v8i2.55961","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A seguinte pesquisa dedica-se a analisar, a partir do videoclipe Pagan Poetry (2001) de Björk, a dinâmica da tríade “corpo, mídia e imagem” proposta pelo teórico das imagens Hans Belting, bem como a materialização do que o autor chama de imagens endógenas (internas, mentais) e exógenas (físicas, materiais). Supondo que existam formas de representar imagens endógenas e exógenas em uma obra audiovisual pop que também articule a tríade de Belting, aplica-se o método analítico para videoclipes pop proposto por Thiago Soares e Jeder Janotti Junior para o exame das cenas audiovisuais. O trabalho conta com reflexões em torno das teorias da imagem, dos estudos sobre música pop e de pesquisas que envolvem o trabalho da artista. O estudo revela que o experimentalismo na música pop permite que as potencialidades discursivas da imagem e do corpo sejam exploradas nos videoclipes e que a endogenia e a exogenia imagéticas podem ser figurativamente representadas, no caso de Pagan Poetry, por meio da articulação entre o abstrato e o concreto. Complementarmente, observa-se no filme Dancer In The Dark (2000), estrelado por Björk, postulados que também corroboram com reflexões acerca dos fundamentos epistêmicos para uma compreensão teórica da relação corpo-mídia-imagem.