Juliana Sartorelo Carneiro Bittencourt Almeida, Lara Miranda Rodrigues da Cunha, Renato Cançado Lasmar, Larissa De Paiva Oliveira, Adebal de Andrade Filho, Caio Gonçalves Nogueira
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Abstract
Resumo: A vibração, luz e o ruído são importantes estressores de voo gerados pela fisiologia aeroespacial que impactam diretamente no transporte aeromédico de paciente com quadro clínico de intoxicação por Estricnina, alcaloide tóxico extraído da semente de Strychnos nux vomica, antigamente usado como Raticida, utilizado como raticida até ter sua comercialização proibida na década de 90 pela alta letalidade. Intoxicações pela substância são raras e graves, e seu manejo é complexo. Descrição do caso: Paciente, 2 anos e 11 meses, sexo masculino, admitido em serviço de emergência pediátrica, via transporte aéreo, após suspeita de intoxicação exógena por estricnina. Criança recebeu tratamento suportivo, com boa resposta e recebeu alta sem sequelas. Discussão: Esse relato de caso tem como objetivo relatar uma intoxicação bastante rara e correlacionar com a necessidade de medidas de proteção para essas alterações de voo, não só para melhoria do trabalho em equipe, mas para primordialmente, impedir a má evolução clínica da vítima. Além disso as especificidades do manejo pediátrico da vítima são detalhadas. Tais cuidados podem se estender para outras patologias que necessitem de restrição de ruído, estímulo e vibrações. Conclusão: Uma rápida detecção, condução assertiva e medidas que reduzam situações estressoras são fundamentais para um bom prognóstico na intoxicação por Estricnina.