Rodrigo Bastos, José Roberto Generoso Júnior, Itamar Magalhães Gonçalves, Hélio Penna Guimarães, Carolina Felipe Soares Brandão
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Abstract
Objetivo: Reunir as evidências científicas sobre o uso da simulação para o treinamento em medicina de emergência, contemplando os aspectos mais relevantes e atuais no contexto internacional pós-pandemia pela COVID-19. Método: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura com publicações entre 01 maio de 2020 e 01 maio de 2022, nas bases PubMed, Web of Science e Embase, utilizando o fluxograma PRISMA. Resultados: Um total de 19 artigos foram incluídos como a amostra final a ser analisada. A maioria dos estudos usaram desenhos transversais (n=12) para avaliar os efeitos da simulação em situações de emergência clínica. Os estudo longitudinais (n=7) focaram em desenvolver currículos de simulação ou avaliar cursos e instrumentos de ensino clínico. As evidências sugerem um foco importante no treinamento e desenvolvimento das interações entre instrutores, docentes, pacientes e estudantes, tanto a partir de habilidades técnicas quanto as comportamentais. Assim, as diversas técnicas de simulação permitem adaptar essa estratégia a diferentes níveis curriculares e com diferentes objetivos de desenvolvimento profissional e competências. Conclusão: O uso da simulação dentro de um ambiente seguro de aprendizagem, voltado ao ensino e treinamento da medicina de emergência têm contribuído como mais uma ferramenta para a melhora da performance dos profissionais da área, promovendo um atendimento mais seguro aos pacientes e de maior de qualidade na assistência à saúde