Gabriel Felipe Gomes, Stéfani Lara Galvão, J. C. Santos
{"title":"Sintomas pré-motores, não motores e motores da doença de Parkinson: um novo estado da arte clínica","authors":"Gabriel Felipe Gomes, Stéfani Lara Galvão, J. C. Santos","doi":"10.56344/2675-4827.v4n3a2023.6","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A Doença de Parkinson (DP) é a segunda desordem neurodegenerativa mais comum (KALIA; LANG, 2015; ZESIEWICZ 2019), ela acomete neurônios dopaminérgicos na substância negra mesencefálica, com a formação de corpos de Lewy, que possuem agregados tóxicos de α-sinucleína (Munhoz et al., 2015; Campos-Acuña, 2019), ocasionando, um curso clínico progressivo caracterizado por sintomas pré-motores, não motores e motores, os quais impactam negativamente na qualidade de vida dos pacientes e provocam altos custos com cuidados de saúde (KALIA; LANG, 2015; ZESIEWICZ 2019). Estudos epidemiológicos mostram que a condição possui prevalência global de 200/100.000 indivíduos, com, aproximadamente, um diagnóstico por hora (TITOVA; CHAUDHURI, 2018). Diante disso, é importante reconhecer as manifestações iniciais, ou seja, os sintomas não motores da DP, visto que são marcadores prodrômicos que costumam ocorrer de 10 a 20 anos antes dos distúrbios de motricidade tradicionalmente reconhecidos (MUNHOZ et al., 2015; ROSSI et al., 2015), e desse modo traria possibilidade de instruir tratamentos mais precoces, que melhorariam o prognóstico dos pacientes.","PeriodicalId":133138,"journal":{"name":"Revista Interdisciplinar de Saúde e Educação","volume":"196 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-10-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Interdisciplinar de Saúde e Educação","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.56344/2675-4827.v4n3a2023.6","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
A Doença de Parkinson (DP) é a segunda desordem neurodegenerativa mais comum (KALIA; LANG, 2015; ZESIEWICZ 2019), ela acomete neurônios dopaminérgicos na substância negra mesencefálica, com a formação de corpos de Lewy, que possuem agregados tóxicos de α-sinucleína (Munhoz et al., 2015; Campos-Acuña, 2019), ocasionando, um curso clínico progressivo caracterizado por sintomas pré-motores, não motores e motores, os quais impactam negativamente na qualidade de vida dos pacientes e provocam altos custos com cuidados de saúde (KALIA; LANG, 2015; ZESIEWICZ 2019). Estudos epidemiológicos mostram que a condição possui prevalência global de 200/100.000 indivíduos, com, aproximadamente, um diagnóstico por hora (TITOVA; CHAUDHURI, 2018). Diante disso, é importante reconhecer as manifestações iniciais, ou seja, os sintomas não motores da DP, visto que são marcadores prodrômicos que costumam ocorrer de 10 a 20 anos antes dos distúrbios de motricidade tradicionalmente reconhecidos (MUNHOZ et al., 2015; ROSSI et al., 2015), e desse modo traria possibilidade de instruir tratamentos mais precoces, que melhorariam o prognóstico dos pacientes.