Bruno Teixeira de Moraes, I. C. N. Cunha, Michele Tiemi Okita, Danielle Chaguri Lisi, João Victor Carvalho de Alvarenga, Larissa Cocicov Gyotoku
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Abstract
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes o Diabetes Mellitus (DM) é descrito como um grupo de desordens metabólicas caracterizadas por hiperglicemia decorrentes da falha na ação e/ou excreção de insulina. Em 2014, cerca de 120 milhões de indivíduos apresentaram DM com projeção de chegar a 300 milhões em 2025, sendo causa de óbito de aproximadamente 4 milhões de indivíduos (TELO et al., 2016). Sabe-se que o DM2 é o principal tipo de DM e tem como fatores de risco o sobrepeso e a obesidade. Além disso, suas principais complicações são retinopatia, risco cardiovascular, neuropatia e nefropatia. Por ser uma doença progressiva, os pacientes afetados têm uma redução na Qualidade de Vida (QV) com fragilidade na condição física, capacidade funcional reduzida, prejuízo social e instabilidade emocional (CHO et al., 2018; DUNCAN et al., 2017). Sendo assim, a insulinoterapia é utilizada para atingir metas glicêmicas com o intuito de simular a fisiologia mediante aplicação de inúmeras doses ou infusões subcutâneas contínuas. A adesão ao método terapêutico favorece o sucesso do tratamento e o controle da doença (LANDAU et al., 2017; GOMES et al., 2018). Nesse contexto, o sistema de infusão contínua de insulina (SICI) é uma opção para evitar hipoglicemias, reduzir variabilidade glicêmica e alcançar um controle glicêmico rigoroso. Constitui-se de uma infusão de análogo de insulina de ação ultra-rápida a uma taxa basal lenta nas 24 horas e doses de bolus prandiais (REZNIK et al., 2014; LANDAU et al., 2017). No entanto, o uso dessa tecnologia em pacientes com DM2 é uma prática relativamente nova e torna-se relevante compreender os seus efeitos.