Laura Carolina Kepler, Analú Cristina Frozza, Sinval Adalberto Rodrigues Junior
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Abstract
Este estudo avaliou a cor de duas resinas compostas universais produzidas por diferentes fabricantes. Noventa e seis espécimes das resinas compostas Filtek Z350XT (3M ESPE) e IPS Empress Direct (Ivoclar Vivadent) (n=48 cada) da cor A2E foram confeccionados com 5 mm de diâmetro X 6 mm de altura. Cada camada de 2 mm de espessura de resina inserida foi fotoativada com uma unidade fotoativadora LED com 900 mW/cm2por 20 s. Os espécimes foram polidos com o sistema Sof-lex Pop-On (3M ESPE). A cor foi aferida com um espectrofotômetro digital portátil Easyshade (Vita Zahnfabrik, Bad Säckingen), com base nos eixos tridimensionais do sistema CIEL*a*b*, e sua diferença entre as resinas foi determinada em cada eixo, calculando o seu respectivo ∆ (∆L*, ∆a* e ∆b*) e os parâmetros de variação total de cor ∆E* e ∆E00. A diferença de cor entre as resinas em cada eixo foi analisada estatisticamente pelo Teste t de amostras independentes (α=0,05), além de considerar os limiares de 50%:50% de perceptibilidade e aceitabilidade da variação total de cor. Diferenças estatisticamente significativas foram observadas no ∆L* e no ∆b* (p<0,001). Os valores de ∆E foram de três a quatro vezes superiores ao limite de perceptibilidade e em até duas vezes ao limite de aceitabilidade da variação total de cor. Verificou-se que diferenças importantes de cor podem ocorrer em resinas da mesma cor, porém, de fabricantes diferentes. Essas diferenças podem ser visualmente perceptíveis e acima dos limites de aceitabilidade, podendo comprometer o resultado estético da restauração. Palavras-chave: resina composta; cor; restauração dentária permanente; estética.