Marina Costa Rocha, Vanessa Polina Pereira da Costa, Flávia Prietsch Wendt, Thays Torres do Vale Oliveira, Ana Regina Romano
{"title":"A internação da gestante pode afetar a condição bucal do filho no terceiro ano de vida?","authors":"Marina Costa Rocha, Vanessa Polina Pereira da Costa, Flávia Prietsch Wendt, Thays Torres do Vale Oliveira, Ana Regina Romano","doi":"10.5335/rfo.v27i1.15020","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo: Avaliar se a hospitalização na gestação pode influenciar na condição bucal do filho no terceiro ano de vida. Métodos: Estudo longitudinal com bebês de gestantes internadas e acompanhadas no setor da Obstetrícia de um Hospital Escola em Pelotas, RS, Brasil. Os dados referentes a hospitalização e ao parto foram coletados do prontuário hospitalar e no terceiro de vida do fiho(a) de um questionário aplicado a mãe e do exame bucal da criança. Cada agravo bucal foi avaliado com critérios específicos, por uma examinadora calibrada e analisado no programa IBM SPSS Statistics com 5% de nível de significância. Resultados: Participaram 20 díades mãe-filho(a). Alterações da oclusão acometeram 95% das crianças, sendo a mordida aberta anterior (MAA) a principal. Ainda, 25% das crianças apresentaram opacidades demarcas e/ou hipoplasia do esmalte, sendo significativamente maior em filhos de mães mais jovens e 20% tinham cárie da primeira infância (CPI), estando relacionada à ausência de creme dental fluoretado e à qualidade da higiene bucal. Conclusão: O reflexo mais evidente da hospitalização na gestação na saúde bucal no terceiro ano de vida do filho(a) foi a oclusão alterada, especialmente a MAA.","PeriodicalId":320919,"journal":{"name":"Revista da Faculdade de Odontologia - UPF","volume":"174 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-11-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista da Faculdade de Odontologia - UPF","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5335/rfo.v27i1.15020","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Objetivo: Avaliar se a hospitalização na gestação pode influenciar na condição bucal do filho no terceiro ano de vida. Métodos: Estudo longitudinal com bebês de gestantes internadas e acompanhadas no setor da Obstetrícia de um Hospital Escola em Pelotas, RS, Brasil. Os dados referentes a hospitalização e ao parto foram coletados do prontuário hospitalar e no terceiro de vida do fiho(a) de um questionário aplicado a mãe e do exame bucal da criança. Cada agravo bucal foi avaliado com critérios específicos, por uma examinadora calibrada e analisado no programa IBM SPSS Statistics com 5% de nível de significância. Resultados: Participaram 20 díades mãe-filho(a). Alterações da oclusão acometeram 95% das crianças, sendo a mordida aberta anterior (MAA) a principal. Ainda, 25% das crianças apresentaram opacidades demarcas e/ou hipoplasia do esmalte, sendo significativamente maior em filhos de mães mais jovens e 20% tinham cárie da primeira infância (CPI), estando relacionada à ausência de creme dental fluoretado e à qualidade da higiene bucal. Conclusão: O reflexo mais evidente da hospitalização na gestação na saúde bucal no terceiro ano de vida do filho(a) foi a oclusão alterada, especialmente a MAA.