{"title":"A bolsa que carrega um mundo: a imagem da bagagem em A bolsa amarela, de Lygia Bojunga","authors":"Vanessa Weber Sebastiany","doi":"10.59306/memorare.v10e12023138-148","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo traz um estudo da obra A bolsa amarela, de Lygia Bojunga, considerando a leitura por um viés imagético, sob a perspectiva bachelardiana, relacionando imagens poéticas sugeridas ao longo da narrativa com interpretações voltadas à psicanálise, mais especificamente à evolução da constituição do ser e do autoconhecimento que se inicia em Raquel. A bolsa e os itens animados e dotados de linguagem nela constantes, vistos como transfiguração do aspecto psicológico da protagonista, apresentam ao leitor, através das imagens, o processo que Jung define como individuação. A transição entre a infância incompreendida e pouco valorizada pelos adultos e a adolescência levam a personagem a aprender a lidar com suas emoções e reações diante dos acontecimentos externos que a afetam internamente.","PeriodicalId":321171,"journal":{"name":"Revista Memorare","volume":"30 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-11-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Memorare","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.59306/memorare.v10e12023138-148","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O presente artigo traz um estudo da obra A bolsa amarela, de Lygia Bojunga, considerando a leitura por um viés imagético, sob a perspectiva bachelardiana, relacionando imagens poéticas sugeridas ao longo da narrativa com interpretações voltadas à psicanálise, mais especificamente à evolução da constituição do ser e do autoconhecimento que se inicia em Raquel. A bolsa e os itens animados e dotados de linguagem nela constantes, vistos como transfiguração do aspecto psicológico da protagonista, apresentam ao leitor, através das imagens, o processo que Jung define como individuação. A transição entre a infância incompreendida e pouco valorizada pelos adultos e a adolescência levam a personagem a aprender a lidar com suas emoções e reações diante dos acontecimentos externos que a afetam internamente.