Caroline da Silva Lourenzone, Maria Estela Martins Silva
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Abstract
Nosso objetivo é discutir sobre o papel da ação na constituição da inteligência e suas implicações para a ação estética na filosofia de Henri Bergson. Sendo, para esse filósofo, o conhecimento humano moldado, em larga medida, pela inteligência – faculdade intimamente relacionada a uma compreensão determinista – como poder- se-ia compreender a atividade criadora, em particular a criação artística, a qual está intimamente relacionada com a noção de imprevisibilidade? O artista, como um pintor, por exemplo, por mais que planeje, não sabe como será no final a sua pintura, assim como os momentos e ações de sua vida. Com a criação, ele apresenta a fluidez da duração, a sua criação contínua. Procuramos mostrar que para Bergson a criação artística envolve um distanciamento da inteligência e o envolvimento de outra capacidade humana, liberta das necessidades da ação, ou seja, a intuição. Palavras-chave: Ação. Inteligência. Intuição. Duração. Criação.