{"title":"O plural de um conceito, não raro, é outro conceito// The Plural of a Concept Is Often Another Concept","authors":"Luiz Philip Fávero Gasparete","doi":"10.17851/2358-9787.32.2.384-398","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Resumo: Este trabalho tem como objeto de estudo principal o artigo “Formações do sujeito colonial: suplemento, dependência, cosmopolitismo”, do pesquisador João Camillo Penna. O foco recai na constatação de uma disparidade entre o título e o texto, a saber, o fato de que o termo que inicia o nome (“formações”) não aparece nenhuma vez ao longo dos parágrafos. O que aparece, sim, com frequência, é o conceito de formação, que adquire diferentes sentidos e ressonâncias. O trabalho procura demonstrar que entender “formações” como mero plural de “formação” não é tão inconteste quanto parece e que, na verdade, as variantes resultam em conceitos dissociados. A maneira escolhida para corroborar a hipótese é uma discussão a respeito da conceituação psicanalítica que Penna (2012) utiliza para interpretar a obra de Silviano Santiago, especificamente os textos que envolveriam a dita “formação do sujeito colonial”.Palavras-chave: formações; formação; sujeito colonial; Silviano Santiago.Abstract: The main object of this work is the article “Formações do sujeito colonial: suplemento, dependência, cosmopolitismo”, by João Camillo Penna. The work focuses on a certain disparity between the title and the text, namely the fact that the term that begins the name (“formations”) does not appear throughout the paragraphs. What often appears is the concept of formation, which acquires different meanings and resonances. The work tries to demonstrate that understand “formations” as a mere plural of “formation” is not too uncontested as it seems and that, in fact, the variants result in dissociated concepts. In order to corroborate the hypothesis, the work discusses the psychoanalytic conceptualization that Penna (2012) uses to explore the Silviano Santiago’s production, specifically the texts that involve the “formation of the colonial subject”.Keywords: formations; formation; colonial subject; Silviano Santiago.","PeriodicalId":509752,"journal":{"name":"O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira","volume":"22 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-11-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.17851/2358-9787.32.2.384-398","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Resumo: Este trabalho tem como objeto de estudo principal o artigo “Formações do sujeito colonial: suplemento, dependência, cosmopolitismo”, do pesquisador João Camillo Penna. O foco recai na constatação de uma disparidade entre o título e o texto, a saber, o fato de que o termo que inicia o nome (“formações”) não aparece nenhuma vez ao longo dos parágrafos. O que aparece, sim, com frequência, é o conceito de formação, que adquire diferentes sentidos e ressonâncias. O trabalho procura demonstrar que entender “formações” como mero plural de “formação” não é tão inconteste quanto parece e que, na verdade, as variantes resultam em conceitos dissociados. A maneira escolhida para corroborar a hipótese é uma discussão a respeito da conceituação psicanalítica que Penna (2012) utiliza para interpretar a obra de Silviano Santiago, especificamente os textos que envolveriam a dita “formação do sujeito colonial”.Palavras-chave: formações; formação; sujeito colonial; Silviano Santiago.Abstract: The main object of this work is the article “Formações do sujeito colonial: suplemento, dependência, cosmopolitismo”, by João Camillo Penna. The work focuses on a certain disparity between the title and the text, namely the fact that the term that begins the name (“formations”) does not appear throughout the paragraphs. What often appears is the concept of formation, which acquires different meanings and resonances. The work tries to demonstrate that understand “formations” as a mere plural of “formation” is not too uncontested as it seems and that, in fact, the variants result in dissociated concepts. In order to corroborate the hypothesis, the work discusses the psychoanalytic conceptualization that Penna (2012) uses to explore the Silviano Santiago’s production, specifically the texts that involve the “formation of the colonial subject”.Keywords: formations; formation; colonial subject; Silviano Santiago.