{"title":"Da Razão Suficiente à Meditação Consciente: Schopenhauer, Borges, Raul Brandão, Thich Nath Hanh","authors":"J. E. Reis","doi":"10.53930/27892182.dialogos.8.136","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Os processos criativos têm a sua origem na razão, na imaginação, na afeção humanas ou são simplesmente artefactos que se justificam autotelicamente? A arte é um acontecimento que se regula exclusivamente pela ordem temporal da vida humana ou a sua natureza última situa-se num plano que se revela trans ou a atemporalmente livre de condicionamentos temporais? A estética é um traço característico da fenomenologia da arte ou distende-se às práticas sociais da vida comum? Em que medida toda a criação artística, independentemente do trabalho sobre as gramáticas e os códigos que os regulam, é devedora de estados de consciência que se situam ou prolongam uma plena atenção individual dada ao fluxo da vida? Como é que um sutra do Buda explicado por um mestre zen contemporâneo pode contribuir para o esclarecimento e aprofundamento destas questões? Com os contributos, variáveis em extensão e fundamentação, de Schopenhauer, Borges, Raul Brandão e Thich Nath Hanh, o nosso ensaio é uma tentativa de vislumbrar algumas respostas a algumas dessas questões.","PeriodicalId":137943,"journal":{"name":"Diálogos","volume":"12 7","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-11-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Diálogos","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.53930/27892182.dialogos.8.136","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Os processos criativos têm a sua origem na razão, na imaginação, na afeção humanas ou são simplesmente artefactos que se justificam autotelicamente? A arte é um acontecimento que se regula exclusivamente pela ordem temporal da vida humana ou a sua natureza última situa-se num plano que se revela trans ou a atemporalmente livre de condicionamentos temporais? A estética é um traço característico da fenomenologia da arte ou distende-se às práticas sociais da vida comum? Em que medida toda a criação artística, independentemente do trabalho sobre as gramáticas e os códigos que os regulam, é devedora de estados de consciência que se situam ou prolongam uma plena atenção individual dada ao fluxo da vida? Como é que um sutra do Buda explicado por um mestre zen contemporâneo pode contribuir para o esclarecimento e aprofundamento destas questões? Com os contributos, variáveis em extensão e fundamentação, de Schopenhauer, Borges, Raul Brandão e Thich Nath Hanh, o nosso ensaio é uma tentativa de vislumbrar algumas respostas a algumas dessas questões.