Maria Aparecida Baggio, Karina De Jesus Santos, Aline Werlang, Camila Cristiane Formaggi Sales Ribeiro, Taís Regina Schapko, Rosângela Aparecida Pimenta
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Abstract
Introdução: A educação em saúde no pré-natal pode favorecer uma experiência positiva da mulher na gestação, no parto e nascimento, e no puerpério, bem como garantir a saúde materna e do recém-nascido. Objetivo: conhecer a perspectiva de puérperas, médicos e enfermeiros da atenção primária acerca da educação em saúde no pré-natal. Metodologia: Estudo qualitativo, descritivo e exploratório com trinta participantes, sendo dezesseis puérperas que tiveram acompanhamento de pré-natal na atenção primária à saúde e quatorze profissionais, entre médicos e enfermeiros, realizado entre janeiro de 2021 e maio de 2022. O tratamento dos dados se deu por meio da análise temática de conteúdo. Resultados: identificou-se que a educação em saúde no pré-natal ocorre durante as consultas, principalmente por médicos clínico-geral. O foco de atenção desses profissionais é na avaliação clínica e obstétrica e, as orientações, baseiam-se nos “sinais de alarme” de trabalho de parto e ou de complicações, e escolha de via de parto. Enfermeiros frequentemente realizam a primeira consulta de pré-natal, com ênfase na detecção de doenças. O pré-natal do parceiro possui baixa adesão. Considerações finais: A educação em saúde no pré-natal é insuficiente para suprir as necessidades de conhecimento das mulheres. Recomenda-se a participação de enfermeiros nas consultas de pré-natal, que podem ser compartilhadas com médicos; criação de grupos de gestantes; com estratégias para adesão delas nos grupos e dos parceiros nas consultas.