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Abstract
“Sonharão no jardim”, conto da escritora mexicana Gabriela Damián Miravete (2015), apresenta uma utopia e distopia imbricadas, a partir do tema do feminicídio na América Latina. A narrativa opera uma ação de “hiperstição”, conceito no qual se prevê algo e a própria narrativa atua, no plano real da recepção, para que esse futuro possa ocorrer, conforme propõe Analía Ferreyra Carreres (2020), a partir das proposições de Alex Williams (2013) e Simon Sullivan (2017). O artigo ainda discute o uso de tempos verbais no futuro, soluções tradutórias ao português brasileiro e a configuração do jardim paradisíaco, como espaço de memória e resistência imaginárias