{"title":"ANÁLISE DO PERFIL DIURNO DE VENTO VERTICAL: COMPARAÇÃO ENTRE MEDIÇÕES OFFSHORE COM LiDAR FIXO E FLUTUANTE","authors":"M. Rippel, Guilherme Zandomeneghi, A. Petry","doi":"10.59627/rbens.2023v14i1.328","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A indústria eólica busca cada vez mais realizar estudos de viabilidade de projetos eólicos no oceano (offshore), trazendo uma série de novos fatores relacionados à aquisição de dados meteorológicos. O sistema LiDAR flutuante foi desenvolvido para atender a demanda das medições em locais remotos. A obtenção desses dados tem uma complexidade muito maior quando comparada aos sistemas fixos devido ao impacto do movimento do equipamento de medição, principalmente em função das ondas durante as medições,entre outros fatores. Considerando esta complexidade, o presente trabalho foi realizado com o objetivo de analisar o perfil diurno do vento offshore comparando medições obtidas, em períodos de diferentes condições atmosféricas, por um sistema LiDAR fixo e um LiDAR flutuante instalados lado a lado. Os sistemas localizados 150m um do outro, medindo em 9 alturas diferentes, de 20m a 250m acima do nível médio do mar (AMSL). Ao comparar a variabilidade da velocidade do vento para todas as alturas no período completo de dados, os perfis verticais de vento diferem em cerca de 8% entre o sistema flutuante e o sistema de medição fixo. O mesmo aconteceu com a média de velocidade do vento esperada para ser uniforme, mas apresentando valores maiores para o sistema flutuante. Os impactos do movimento no FLS (Sistema de LiDAR Flutuante) foram minimizados, calculando a média da velocidade do vento a cada 10 minutos; por isso, se defende que a diferença entre os sistemas não está relacionada ao movimento. Existem condições de medição diferentes entre os dois sistemas, por exemplo a localização dos equipamentos pode estar relacionada a diferença na taxa de recuperação de dados, que foi 10% menor para o sistema fixo, quando comparada a taxa do sistema flutuante.","PeriodicalId":325444,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Energia Solar","volume":"10 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-11-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Energia Solar","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.59627/rbens.2023v14i1.328","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
A indústria eólica busca cada vez mais realizar estudos de viabilidade de projetos eólicos no oceano (offshore), trazendo uma série de novos fatores relacionados à aquisição de dados meteorológicos. O sistema LiDAR flutuante foi desenvolvido para atender a demanda das medições em locais remotos. A obtenção desses dados tem uma complexidade muito maior quando comparada aos sistemas fixos devido ao impacto do movimento do equipamento de medição, principalmente em função das ondas durante as medições,entre outros fatores. Considerando esta complexidade, o presente trabalho foi realizado com o objetivo de analisar o perfil diurno do vento offshore comparando medições obtidas, em períodos de diferentes condições atmosféricas, por um sistema LiDAR fixo e um LiDAR flutuante instalados lado a lado. Os sistemas localizados 150m um do outro, medindo em 9 alturas diferentes, de 20m a 250m acima do nível médio do mar (AMSL). Ao comparar a variabilidade da velocidade do vento para todas as alturas no período completo de dados, os perfis verticais de vento diferem em cerca de 8% entre o sistema flutuante e o sistema de medição fixo. O mesmo aconteceu com a média de velocidade do vento esperada para ser uniforme, mas apresentando valores maiores para o sistema flutuante. Os impactos do movimento no FLS (Sistema de LiDAR Flutuante) foram minimizados, calculando a média da velocidade do vento a cada 10 minutos; por isso, se defende que a diferença entre os sistemas não está relacionada ao movimento. Existem condições de medição diferentes entre os dois sistemas, por exemplo a localização dos equipamentos pode estar relacionada a diferença na taxa de recuperação de dados, que foi 10% menor para o sistema fixo, quando comparada a taxa do sistema flutuante.