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Abstract
Este artigo objetivou compreender os movimentos migratórios de camponeses da Comunidade do Touro, no município de Serranópolis de Minas, Norte de Minas Gerais. Através da metodologia qualitativa, com estudo bibliográfico e pesquisa de campo, realizamos entrevistas em profundidade e observação, descrevendo as trajetórias dos migrantes, que vivenciaram a promessa do progresso com a política da monocultura de algodão e que hoje vivem a migração sazonal. Demonstramos como o Estado, através de incentivos a políticas desenvolvimentistas, influencia nos modos de vida tradicionais e provoca migrações, que representam uma das formas de resistir a expropriação da terra e assim, permanecer na luta pelo território.