Maria Claudia Pereira Learte, C. F. Gonçalves, Adriana Machado Saldiba de Lima, Irineu de Sousa Junior, Cyntia Meneses de Sá Sousa
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Abstract
INTRODUÇÃO: A autopercepção de saúde refere-se à avaliação subjetiva que um indivíduo faz sobre o seu próprio estado de saúde, sendo utilizada como instrumento de avaliação global. OBJETIVO: Analisar o perfil dos escolares do ensino médio do Instituto Federal do Piauí/Campus Teresina Zona Sul a respeito da percepção de saúde e dos comportamentos de risco à saúde. MÉTODOS: Estudo descritivo de caráter transversal. A amostra foi composta por 133 escolares do ensino médio integrado ao técnico do Instituto Federal do Piauí, campus Teresina Zona Sul. As variáveis estudadas: estilo de vida, percepção de saúde, estresse e sono, comportamentos de risco e nível de atividade física. Utilizou-se um questionário com 72 perguntas adaptadas do questionário COMPAC, Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI) e a tabela de rendimento acadêmico de Duarte. Realizou-se análise descritiva assim como o teste do Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher.RESULTADOS: A percepção de saúde e estresse da maioria dos alunos foi positiva. Escolares entre 16 e 17 anos apresentaram associação positiva com a autopercepção negativa de estresse (p=0,023) e autopercepção de qualidade de sono negativa (p=0,015). A autopercepção da qualidade de sono negativa foi associada aos alunos que residem na zona urbana (p=0,036) e estudam nos anos iniciais do ensino médio (p=0,004). O baixo nível de atividade física foi associado aos escolares do sexo feminino (p=0,001) e àqueles que estudam no turno vespertino (p=0,004).CONCLUSÃO: A percepção de saúde da maioria dos escolares foi positiva e o fator de risco que se encontra mais presente foi o baixo nível de atividade física semanal. É necessário o estímulo ao aumento da atividade física regular para esses estudantes, por meio da aula de educação física, projetos e ações que estimulem a prática de atividades físicas.