Natiele Lais Rezende de Campos, M. Cheffer, João Pedroso, Ingrid Barreto Dos Santos Rosa, Beatriz De Toni, Franciele Da Costa, Luana Patricia Weizemann
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Abstract
Introdução: A pré-eclâmpsia é uma complicação silenciosa que acomete gestantes, sendo a segunda causa de morte materna na América latina. Quando esta patologia evolui para seu estágio mais avançado, é denominada eclâmpsia, que é a forma mais agravada da doença, trazendo hipertensão arterial, convulsões e falhas em órgãos alvos, como fígado, rins e outros. Objetivo: Identificar fatores de risco relacionados ao desenvolvimento da Pré-eclâmpsia no sentido de identificar precocemente gestantes com risco para a doença na atenção primária de saúde. Método: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, que traz como tema central os percalços enfrentados pela APS na detecção precoce da pré eclâmpsia, evidenciando o que tem sido divulgado pela produção científica sobre o referido assunto no banco de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Resultados: Foram encontradas 8 literaturas que apresentavam justificativas para a ausência da resolutividade da pré-eclâmpsia nas APS, Dentre os fatores de riscos mais comuns, as características clínicas são: Hipertensão arterial crônica na primeira consulta, multíparas e primíparas acima de 40 anos de idade e, IMC acima de 30 durante o pré-natal, histórico familiar de pré-eclâmpsia, nuliparidade, gestação múltipla, Diabetes mellitus preexistente, História pregressa de pré-eclâmpsia. Conclusão: Os serviços de assistência primária precisam estar preparados para acolher e detectar as gestantes que são acometidas por esta patologia. Um serviço de qualidade com uma equipe multidisciplinar competente e capacitada é capaz de proporcionar essa ação preventiva.