Eloisa Maria Morguete Martins, C. Chiusoli, Juliane Sachser Angnes
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Abstract
Este estudo apresenta a relevância da criação do banco de sementes crioulas gerenciado por mulheres em comunidades tradicionais, sendo esta uma eficiente metodologia para resgaste e armazenamento de sementes repassadas de geração em geração na agricultura familiar. As sementes são recursos básicos para autonomia, segurança alimentar e nutricional necessárias para permanência das famílias no campo com diversidade produtiva. Sendo assim, a pesquisa realizada teve por objetivo geral a formação de uma rede de participação de mulheres nas comunidades indígenas e quilombolas no município de Turvo, Paraná por meio do cultivo e intercambio de sementes. Foi realizada no período de outubro a dezembro de 2021. A metodologia proposta, com abordagem qualitativa, através de entrevistas em profundidade com análise de conteúdo, mediante roteiro previamente elaborado, centralizou-se em compreender a perspectiva dessas mulheres e seu conhecimento sobre o cultivo das sementes crioulas. Os resultados obtidos demonstraram o interesse em manter e cultivar as sementes crioulas seguindo as tradições de cada comunidade, tendo a rede de mulheres “Guardiãs da Vida” sua primeira formação com 7 integrantes, representando a riqueza de cultura e tradição por trás das sementes crioulas hoje cultivadas nessas comunidades de grande valor.