Edemar Dias Xavier Junior, Adriane Corrêa da Silva, C. Nunes, J. Pires
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Abstract
Alguns exemplares da arquitetura eclética pelotense, erguidos no final do século XIX, comprovam a atuação de profissionais com a habilidade de produzir efeitos anamórficos, os quais induzem a uma percepção específica sobre a forma desde um determinado ponto de vista. Este estudo, de interesse didático e investigativo, exercita a representação de dois elementos construtivos desta arquitetura: a meia cúpula da Capela da Santa Casa, percebida como cúpula inteira, de autoria do arquiteto José Isella, e a claraboia do Casarão-sede do Museu do Doce, percebida como um olho, de autoria ainda desconhecida. Por meio de procedimentos que envolvem a fotogrametria digital e a parametria, são produzidas representações que buscam explicitar as posições relativas entre as partes dos elementos para a geração dos efeitos citados. Estas representações resultam em recursos digitais, interativos, com diferentes níveis de abstração: do modelo tridimensional fotorrealista ao modelo conceitual. Tais recursos têm facilitado a manipulação dos modelos digitais dos elementos arquitetônicos para um despertar sobre a lógica projetual envolvida na produção dos efeitos identificados. Além de investir no processo formativo sobre anamorfismos, por meio de tecnologias digitais, foram incrementados os recursos e discursos para serem utilizados em ações de valorização do patrimônio abordado, os quais subsidiam o avanço na produção de hipóteses da autoria de José Isella sobre o projeto da claraboia.