{"title":"Imagens relacionais: participação e imersão nas videoinstalações de Otávio Donasci","authors":"Fernanda Albuquerque de Almeida","doi":"10.11606/issn.2447-9772.i17p135-160","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo apresenta uma análise das videoinstalações do artista brasileiro Otávio Donasci (1952-) exibidas em instituições culturais, Videobusto (1986), Videotaxigirls (1992) e Videoesqueleto (1997), e apresentadas em espaços públicos, Hydra (1998) e VideoCriatura Imersiva (2001). Ele utiliza os objetos relacionais de Lygia Clark como ponto de partida para conceber a noção de imagens relacionais, respectiva ao modo de fruição, participativo e imersivo, solicitado por essas instalações. Esta aproximação visa ressaltar a hipótese de que as videocriaturas podem ser pensadas como alternativas aos modelos de comunicação unidirecional presentes tanto na televisão como nas redes sociais, pois consistem em seres híbridos, meio artificiais, meio orgânicos, que promovem interpelações diante do outro por meio de estratégias diversas e multissensoriais.","PeriodicalId":509880,"journal":{"name":"Rapsódia","volume":"35 5","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-12-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Rapsódia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/issn.2447-9772.i17p135-160","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo apresenta uma análise das videoinstalações do artista brasileiro Otávio Donasci (1952-) exibidas em instituições culturais, Videobusto (1986), Videotaxigirls (1992) e Videoesqueleto (1997), e apresentadas em espaços públicos, Hydra (1998) e VideoCriatura Imersiva (2001). Ele utiliza os objetos relacionais de Lygia Clark como ponto de partida para conceber a noção de imagens relacionais, respectiva ao modo de fruição, participativo e imersivo, solicitado por essas instalações. Esta aproximação visa ressaltar a hipótese de que as videocriaturas podem ser pensadas como alternativas aos modelos de comunicação unidirecional presentes tanto na televisão como nas redes sociais, pois consistem em seres híbridos, meio artificiais, meio orgânicos, que promovem interpelações diante do outro por meio de estratégias diversas e multissensoriais.