{"title":"MAGIA E ENCANTAMENTO NO ISLÃ: AMULETOS E PRÁTICA RELIGIOSA POPULAR","authors":"N. Martins, M. Torres, Thamires Guimarães","doi":"10.5380/rt.v12i1.90960","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Práticas mágicas são produtos religiosos semióticos e semanticamente sincréticos, articuladas com aspectos específicos das práticas religiosas populares. No islamismo, a magia se manifesta por meio de amuletos e talismãs, contendo os nomes de Deus e trechos do Corão. O objetivo deste artigo é delimitar práticas mágicas muçulmanas. Foi realizada uma revisão bibliográfica nas plataformas LILACS, Google Scholar e Scielo e nos registros de museus. Foram encontrados dados que revelam que o mal é representado de acordo com o imaginário de cada cultura e a ideia de mal no Islamismo, Allah é bondoso e soberano em tudo, predestinando a vida dos seres humanos e do mundo. Não há mal que se sobressaia ou se iguale a Ele, pois Ele é tudo que é e tudo o que não é. Os elementos mágicos mais recorrentes foram amuletos, anéis, a Mão de Fátima, além da forma do hexagrama e do pentagrama. Identificou-se as ideias de que Allah é o único capaz de abençoar ou livrar os seres humanos. O mal cumpre um papel na organização do mundo e existe porque Allah permite. Todos os desejos e orações são direcionados para Allah, e amuletos são usados para fortalecer as súplicas e o amor a Allah. Os amuletos têm diferentes padrões culturais e as frases do Alcorão são comuns neles.","PeriodicalId":506589,"journal":{"name":"Revista Relegens Thréskeia","volume":"226 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-12-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Relegens Thréskeia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5380/rt.v12i1.90960","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Práticas mágicas são produtos religiosos semióticos e semanticamente sincréticos, articuladas com aspectos específicos das práticas religiosas populares. No islamismo, a magia se manifesta por meio de amuletos e talismãs, contendo os nomes de Deus e trechos do Corão. O objetivo deste artigo é delimitar práticas mágicas muçulmanas. Foi realizada uma revisão bibliográfica nas plataformas LILACS, Google Scholar e Scielo e nos registros de museus. Foram encontrados dados que revelam que o mal é representado de acordo com o imaginário de cada cultura e a ideia de mal no Islamismo, Allah é bondoso e soberano em tudo, predestinando a vida dos seres humanos e do mundo. Não há mal que se sobressaia ou se iguale a Ele, pois Ele é tudo que é e tudo o que não é. Os elementos mágicos mais recorrentes foram amuletos, anéis, a Mão de Fátima, além da forma do hexagrama e do pentagrama. Identificou-se as ideias de que Allah é o único capaz de abençoar ou livrar os seres humanos. O mal cumpre um papel na organização do mundo e existe porque Allah permite. Todos os desejos e orações são direcionados para Allah, e amuletos são usados para fortalecer as súplicas e o amor a Allah. Os amuletos têm diferentes padrões culturais e as frases do Alcorão são comuns neles.