Everton Garcia Da Costa, Laryssa dos Santos Waltter, Leonardo de Oliveira Gonçalves, Nicolas Boldt
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Abstract
A associação entre jogos eletrônicos e violência acompanha o desenvolvimento da indústria de games desde o seu nascimento, intensificando-se a partir da década de 1990 e começo dos anos 2000, quando os jogos se tornaram mais realistas. Esse debate foi influenciado por uma tradição de pânico moral, que há mais de cem anos baseia-se em acusar obras artísticas de promoverem comportamentos imorais e criminosos na sociedade. À luz desse debate, este artigo tem por objetivo principal desenvolver uma reflexão social acerca da suposta relação entre videogames e aumento da violência. Corroborando pesquisas mais recentes e equilibradas, defende-se o argumento de que o comportamento humano é influenciado por um conjunto amplo de fatores de natureza complexa, de modo que não se pode estabelecer uma relação de causalidade direta entre jogos eletrônicos e o aumento da violência.