F. B. D. S. Martins, Bianca Saraiva Russo Costa, José Aurelio de Almeida Martins, Jeferson Falcão do Amaral, Aline Santos Monte
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Abstract
A Cannabis sativa vem sendo tema de diversas discussões mundiais no que tange à sua legalização e seu uso terapêutico. O uso medicinal desta planta é possível pois ela apresenta uma extensa potencialidade medicinal que dá-se por consequência do grande número de substâncias químicas presente nela, havendo uma resistência dos profissionais de saúde prescrevem seus derivados. Assim, o presente estudo buscou analisar o conhecimento dos profissionais de saúde, vinculados aos Centros de Atenção Psicossocial, acerca da utilização da Cannabis. Trata-se de um estudo descritivo e transversal, através de coleta de dados por meio de um questionário eletrônico dividido em duas partes. A primeira abordava os aspectos sociodemográficos dos profissionais e a segunda continha 29 afirmações com respostas no formato de escala de Likert, para identificar o nível de conhecimento técnico e opinião dos profissionais de saúde acerca da Cannabis e o uso da droga. Participaram do estudo 21 profissionais, onde percebeu-se que algumas características sociodemográficas interferiram em suas opiniões em relação a algumas afirmativas. Os profissionais que fizeram uso de drogas ilícitas, de tabaco e os não religiosos, apresentam opiniões mais “liberais” e favoráveis quanto ao uso da Cannabis, sendo o conhecimento dos profissionais de saúde sobre a utilização da Cannabis influenciado por suas características sociodemográficas, ou seja, de variáveis pessoais. Portanto, medidas de saúde pública devem ser implantadas a fim de disseminar informações científicas para promover uma distinção clara entre o uso terapêutico de produtos à base de Cannabis para algumas doenças e o uso não médico da maconha.