Sofia Dionizio Santos, Rebeca Sales Pereira, Maria Rocineide Ferreira da Silva, Antonio Rodrigues Ferreira Júnior
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Abstract
O vínculo que Agentes Comunitários de Saúde estabelecem com as famílias cria oportunidades para que violências contra as mulheres sejam identificadas e a situação, acompanhada pela equipe de saúde. Apesar disso, os Agentes Comunitários de Saúde relatam dificuldades para concretizar essas ações. O objetivo deste estudo foi analisar os discursos de Agentes Comunitários de Saúde sobre as barreiras que dificultam a abordagem da violência contra as mulheres na Atenção Primária à Saúde. Realizou-se um estudo qualitativo, fundamentado na Análise de Discurso Crítica, em sua vertente Dialético-Relacional (Fairclough, 2003), com a participação de 33 Agentes Comunitários de Saúde de Fortaleza, Ceará, Brasil. A interdiscursividade firmou-se como categoria analítica para a compreensão dos discursos que foram analisados numa abordagem interdisciplinar, considerando contribuições de autores sobre Ideologia (Thompson, 2011), Estudos Culturais (Woodward, 2014) e Estudos de Gênero (Segato, 2003). Organizaram-se os resultados nos temas: processos de trabalho; caracterizações do território e dos atores sociais; concepções sobre violência; barreiras. Conclui-se que a superação de barreiras para o enfrentamento das violências depende de processos formativos adequados e de modelos de gestão que valorizem o trabalho do Agente Comunitário de Saúde.