Monaliza Rosa dos Passos Pereira, D. F. Pinheiro, Emilaine Ferreira DOS SANTOS, Josieli Maria Kosak, Vania Schmitt
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Abstract
É crescente o interesse da população por dietas rápidas e com benéficios instantanêos, entretanto estas podem ocasionar problemas á saúde mental e física não obtendo efetitivade a longo prazo. Com isto, o objetivo do estudo foi o de avaliar a realização de dietas restritivas e os motivos relacionados a esse comportamento. A pesquisa foi realizada nas regiões norte e sul do Brasil, por meio de questionários virtuais contendo questões sobre o conhecimento e realização de dietas restritivas, se foi acompanhada por nutricionista e a influência que se teve em relação a tais dietas. Participaram 168 pessoas, sendo 88,1% mulheres, com predominância de eutrofia (63,1%) e 56,5% dos participantes já realizaram dieta restritiva ao menos uma vez. 61,1% não fizeram dieta acompanhada ou prescrita por nutricionista. A principal influência citada foram as novas mídias (32,6%), por insatisfação com a imagem corporal (57,9%) e apresentaram irritabilidade (52,6%) como principal sintoma durante a realização da dieta. A realização das dietas está relacionada às participantes do sexo feminino, com ensino superior completo e residentes na região sul (p<0,05). Os participantes com IMC adequado realizaram menos dietas restritivas(p<0,05). A idade, o IMC e o número de dietas que conhecem é maior entre os que já realizaram dietas restritivas (p<0,05). Os motivos para a realização de dietas restritivas relacionam-se a fatores socioculturais e econômicos ditados pelas mídias modernas, gerando distorções sobre a autoimagem devido ao padrão de beleza imposto, especialmente nas mulheres. Conclui-se que as dietas induzidas pelo padrão de beleza, normalmente sem prescrição por nutricionistas, levam, no decorrer do tempo, a prejuízos à saúde, ao mesmo tempo em que não se mantém os níveis de peso conseguidos com essas dietas.