{"title":"Manuel Correia de Andrade: a mata, o agreste e o sertão","authors":"André Heráclio do Rêgo","doi":"10.11606/issn.2316-901x.v1i86p126-141","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é descrever o processo de elaboração de conceitos pelo geógrafo Manuel Correia de Andrade. Ao tratar da concepção de Nordeste, foi apresentando a divisão em três regiões: a zona da mata quente e úmida, o sertão quente e seco, sujeito a secas periódicas, e uma zona de transição, o agreste. Este é o fundamento da dualidade tradicional, antagônica mas complementar: o Nordeste da cana-de-açúcar e o do gado, divididos pelo Nordeste da pequena propriedade e da policultura. Tais são as três regiões cujo nome foi consagrado pela tradição e reiterado pela ciência: o “extremo Nordeste” de Gilberto Freyre e o “reino sagrado” de Ariano Suassuna.","PeriodicalId":31330,"journal":{"name":"Revista do Instituto de Estudos Brasileiros","volume":"261 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-12-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista do Instituto de Estudos Brasileiros","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/issn.2316-901x.v1i86p126-141","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O objetivo deste artigo é descrever o processo de elaboração de conceitos pelo geógrafo Manuel Correia de Andrade. Ao tratar da concepção de Nordeste, foi apresentando a divisão em três regiões: a zona da mata quente e úmida, o sertão quente e seco, sujeito a secas periódicas, e uma zona de transição, o agreste. Este é o fundamento da dualidade tradicional, antagônica mas complementar: o Nordeste da cana-de-açúcar e o do gado, divididos pelo Nordeste da pequena propriedade e da policultura. Tais são as três regiões cujo nome foi consagrado pela tradição e reiterado pela ciência: o “extremo Nordeste” de Gilberto Freyre e o “reino sagrado” de Ariano Suassuna.