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Abstract
O presente artigo discute a urgência do fortalecimento do Simbioceno e a necessidade de um retorno às nossas origens aquáticas como prática de metamorfose. Discutindo questões como o desenvolvimento de um hidropensamento e de uma atitude hídrica que revolvam os padrões já reconhecidos e lineares de atuação antropocênica no mundo, o texto propõe o reconhecimento da aquacidade do corpoespaço como um possível elemento disparador de mudanças sócio-ambientais, rumo à construção da Sumbiocracia. Para colaborar nesse processo, a autora propõe como produção pedagógica e artística, a sensibilização do ser humano por meio da metodologia inédita de hidroimprovisação Aqua Move. Colocando em diálogo esta prática com os conceitos abordados pelos pensadores Astrida Neimanis, Theodor Schwenk, Glenn Albrecht e Gavin Van Horn, dispara-se uma reflexão sobre como reconfigurar as noções de comunidade através de inter-relações simbióticas.