Danielle da Silva Pinheiro Wellichan, Kátia de Abreu Fonseca
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Abstract
Para atender aos princípios da inclusão, as bibliotecas universitárias devem estar preparadas para receber usuários com deficiência e demais condições que representem o Público Alvo da Educação Especial (PAEE). No entanto, em virtude do desconhecimento sobre necessidades, habilidades e potencialidades, a distância ainda permeia a relação entre profissionais e usuários, principalmente se a Deficiência Intelectual (DI) ou o Transtorno do Espectro Autista (TEA) estiver em questão. Pelo fato de nem sempre serem visíveis e pelas especificidades diferenciadas em cada caso, o atendimento, o uso e a frequência na biblioteca podem ser prejudicados se desprezarem determinados aspectos que envolvem essa clientela específica. Portanto, quais são as iniciativas das bibliotecas para o atendimento desses usuários? O que é realizado para que usuários nessas condições utilizem e frequentem a biblioteca? Buscando conhecer a realidade, foi realizada pesquisa bibliográfica em língua portuguesa, espanhola e inglesa em bases de dados nacionais e internacionais, cujo marco inicial do recorte temporal é o Censo de 2019, com o objetivo de identificar o que é oferecido para tais usuários em bibliotecas universitárias de diversas localidades. Resultados mostram iniciativas possíveis em parcerias com os próprios usuários, o que permite concluir que o atendimento às pessoas com DI ou com TEA requer mais ações voltadas às questões atitudinais do que físicas, exigindo mudanças nas relações humanas, que podem contribuir de forma significativa para criar ambientes mais harmoniosos e inclusivos para todos.